O ministro da Fazenda, Guido Mantega, fez ontem uma defesa da atual política de reajuste do salário mínimo e de sua continuação até 2015, como prev^o projeto enviado ao Congresso pelo governo, que deve ser votado hoje. Mantega disse que seria "incongruente" dar aumento maior ao mínimo em 2011. Afirmou que o governo não tem condições, do ponto de vista fiscal, de reajustar o valor do mínimo acima dos R$ 545,00 propostos e não pode aumentar as despesas. Ele disse que se o aumento levasse o valor a R$ 600,00, o impacto seria de R$ 16,5 bilhões no Orçamento de 2011, além do custo que já terá para reajustar de R$ 510,00 para R$ 545,00. Caso o mínimo fosse para R$ 580,00, o custo seria de R$ 10,5 bilhões este ano.
Pois achamos que o governo poderia arcar muito bem com estes custos anunciados (se é que são reais) e dar uma pequena folga ao cidadão.
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