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domingo, 25 de julho de 2010

O Ser e o Outro

O Ser e o Outro

Embora o título, o único assunto real que existe no mundo humano é "o Ser e o Ser".

Poderiam lembrar o dia em que nasceram: como espíritos decidiram assumir a fisicalidade e, assim fazendo, assumiram a separação.

Foi um ato de coragem.Ao se tornarem corporais, fisicamente, foram separados e toda pessoa passou a ser "o Outro".

Voltemos então ao momento que antecedeu o nascimento, voltemos à essência do Ser. Tal essência não conhece o medo nem a separação: só sabe que é una com o Amor.

Lembrem-se da experiência de se alinharem afinal com a fisicalidade: foi então que vocês se deram conta de que estavam assustados com alguém, quando retiraram as mãos confiantes e velaram seus olhos em adoração, puseram tranca e cadeado em seus corações.

Não esperem se lembrar perfeitamente de tudo: foi doloroso demais; foi o pior choque que vocês sofreram em suas vidas.

Como poderão ver com clareza os outros, afinal, quando os vêem através de uma película que os distorce? A primeira vez que tomaram conhecimento do "outro", esse "outro" foi o agente da separação. Por sua própria existência, esse outro acabou com a lembrança e levou o Deus de vocês embora.

Assim sendo, que tal esses outros com quem vocês compartilham a vida? Independentemente de quão estranhas ou de quão íntimas possam ser tais relações, vocês podem fazer uso da qualidade do outro, sim... Então vocês vão dar um passo atrás, na direção do Ser.


Os muitos aspectos do ser

Vocês não precisam se lembrar dos detalhes de ontem, da semana passada, do mês passado, ou de quem é o aniversário. O fundamental é vocês se lembrarem de quem realmente são: isso é possível unicamente através das escolhas que fizerem, dia a dia, minuto a minuto.

Enquanto almas, vocês escolhem um ambiente de infância que foi apresentado segundo vários modelos - ou moldes, se quiserem - dentro dos quais derramar a divindade de vocês. Quando escolhem quais ativar nesta vida em especial, cria-se
a oficina kármica de vocês.

O Ser aprende que definições do ser bom, do ser meritório, do ser nobre e honrado, todas têm que se submeter à opinião alheia. Isso não é uma crítica à família: é tão só uma aceitação das coisas como são, e tem uma finalidade.

A cada momento, ao longo do dia de vocês, fazem-se tais escolhas. Elas são um pouco assim: "Estarei agindo certo? É assim que minha mãe me quer? É assim que
meu pai me quer? Meus irmãos e minhas irmãs estarão preferindo que eu não nasça? A pessoa que eu amo pensa que eu existo? As pessoas de meus filhos querem que eu exista? Quem serei eu?"

Essa prática da escolha, por ser tão automática, raramente roça as fímbrias da consciência ativa de vocês. E assim é que vocês formulam a si mesmos em diminutos mas continuados atos de autocrucificação, fazendo-os parecidos com quem pensam que se espera que sejam. Vocês não têm necessidade de tomar consciência de tal hábito.

Vocês vivem suas vidas de acordo com os modelos que lhes foram traçados, até chegar um momento em que se dão conta de que, a despeito de toda boa vontado e de todo comportamento excelente, estão vazios. Sentem uma falta que nada em seu mundo é capaz de preencher. Ouvem uma voz que lhes diz uma coisa totalmente inesperada: "Sejam o que vocês são."

Desse momento em diante vocês começam a puxar os fios da tapeçaria de suas vidas. Podem ter medo de abrir grandes buracos, ao puxarem esses fios, ou modificar a padronagem ou a coloração. Não tenham medo: essa tapeçaria é tecida de pura ilusão.

Vocês estão tirando os disfarces que colocaram ao redor de si mesmos, na esperança de se adaptarem ao wue lhes foi ensinado como o tipo da pessoa boa. Boa para quem e boa para quê? Vocês estão embebidos da ilusão de que devem se tornar alguma coisa, de que é preciso fazer alguma coisa, para terem algum merecimento.

Do meu ponto privilegiado, vejo vocês como anjos de Luz enrolados no próprio auto-julgamento, lamentando-se da falta de uma liberdade que negaram a si mesmos...

Acima da tirania mental, vocês devem olhar bem uns para os outros e indagar: "Que estamos fazendo? Por que brigamos tanto? Para onde estamos indo? " Os tempos de futilidade, depressão e vazio nas vidas de vocês não se devem ao fato de não terem merecimento ou de a vida ser vazia, e sim de estarem correndo atrás de alguma coisa que não lhes diz respeito, alguma coisa que jamais lhes dará satisfação, independentemente da obediência que lhe prestem.

Todos os atos que não são de perfeito amor, são atos de renúncia. Nisso reside a dor deles.

Sim

Ousem acreditar que o universo é simples. Um amorável SIM é a passagem para infinitas possibilidades.

Não era de se esperar que vocês compreendessem suas vidas. Esperava-se que vocês as vivessem.
Em que consiste exatamente o processo da morte?

Exatamente morrer é um processo muito inexato. Cada um nasceu singular. Vivem singularmente. Vão morrer de forma singular e única.

O processo da morte é isto: o interesse de uma alma na vida humana foi inteiramente preenchido e a alma pensa se vale a pena ficar e começar outra coisa ou não. A idade cronológica da pessoa não vem ao caso. Esse é o processo.

Em última instância a alma é que decide: "Já fiz tudo quanto podia neste caso particular. Daqui por diante continuar vivendo seria improfícuo e em nada serviria ao Perfeito Amor, Assim sendo, acho melhor votar para Casa."

Bem, essa decisão de voltar para Casa é o começo do que tem sido chamada "uma misteriosa doença terminal", "morte acidental" ou seja lá o que for; pode ser até um assassinato, Mas, uma vez que a alma tomou essa decisão, o corpo e a vida obedecem. Aí o processo de morrer torna-se mais específico. Chega então para cada um de vocês o momento em que a personalidade humana. com todos os seus medos, conclui lque é uma luta inglória a que se trava contra a morte: vocês hão de se render a ela. Por mais aterrador que a mente ache tudo isso, o coração estará transbordante de alegria. Nesse momento, a Paz desce.

A morte é a última escolha que fazemos nesta vida.
É sempre aterrador morrer?

É o que se diz da morte o que torna difícil o processo. Se vocês ficarem parados no momento da morte, nem se darão conta de que já morreram. Vocês são eternos. Passarão dessa vida para a seguinte num alento. Talvez tenham de ser lembrados, pelos espíritos que irão recepcioná-los, do fato de terem deixado o corpo físico. Todo o medo e todo o sofrimento deixam de existir para além da passagem da morte.

O que vocês vão encontrar é o que sempre almejaram, o que vocês vão lembrar é o que estiveram buscando a vida toda.
Como pode alguém com uma doença fatal sair da vida dançando, quando a vida é considerar a única coisa que se tem e que faz sentido?

E foi justamente isso que deu margem à doença fatal. Voltemos primeiro à Grande Realidade: a vida é fatal. Qualquer coisa que vocês façam, se quiserem encarar assim, há de ser fatal. Nascer é a coisa mais fatal que se pode fazer. Quando alguém fala em "doença fatal", está apenas deixando que o medo desloque a realidade.

Nada é mais fatal, a respeito de qualquer doença, que esse mesmo adjetivo. Estarei sendo insensível? Acho que não: estou dando nome aos bois...

Como alguém pode sair da vida dançando quando tem uma doença fatal? Bem, com a vida a gente aprende: uma vez que fatal é todo o produto da experiência humana de vocês, simplesmente saem dançando.

Tudo na vida é um processo que há de levar vocês do nascimento à morte, do lar à Casa.
Como lidar com alguém que está morrendo?

Vejam esse alguém à luz do que vocês sabem que ele é e a razão pela qual vieram todos ao mundo, e aí vocês farão as perguntas apropriadas para abrirem as portas da memória de tais indivíduos. Mas tenham cuidado quando estiverem com medo, quando não estiverem mais com a verdade. Vocês não têm nada a ver com uma pessoa moribunda, porque essa pessoa está se abrindo para a verdade e precisa se movimentar com alegria.

A morte não é um fracasso.
Drogas

A natureza das drogas é o medo. Ao nascer, cada um contrai uma doença fatal: o medo. E o que têm as drogas a ver com o medo? Aqueles que têm um tipo especial de sensibilidade sentem que não podem suportar este mundo e saem à procura de um caminho . Tentam dessensibilizar-se ou de certo modo se alienar, e aí encontram alguma substância que lhes parece oferecer um pouco de ar puro. Qualquer que seja a substância química escolhida, no começo ela é procurada apenas como uma espécie de folga.

Existem aqueles que escolheram um corpo físico e o esboçaram cuidadosamente e que ficam dependentes de algum tipo de fuga, até que a fuga se transforma em veneno: aí, ou o corpo humano morre ou o ser humano cai na realidade do mundo, que diz:"A saída não é por aí". Se a alma está pronta para a volta seguinte, então quem têm dependência de drogas começa a se tratar para se curar.

As drogas são sempre um caminho para o despertar.