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sábado, 26 de março de 2011

Dúvidas (4)


Qual é a probabilidade de um holocausto nuclear no século XXI?

Existem muitas almas, algumas das quais estão apenas começando a jornada, nesta sala de aula muito especial. Muito tempo se passará antes que o planeta de vocês não seja mais necessário; e, quando esse momento chegar, ele não vai precisar ser explodido. Como parte da consciência da matéria, o planeta de vocês há de reconhecer que não é mais necessário, e ele mesmo se permitirá retornar à luz.

Talvez houvesse necessidade de uma breve descrição do que constitui fisicamente a matéria materializada: ele é formada de consciência, individual ou coletiva, mas tem acordado em se manifestar sob uma forma passível de uso. No fundo, é um sonho; mas isso não nega a validade dela para vocês, enquanto estiverem aqui. A matéria formou-se em nome do amor, para servir àqueles que estão de novo à procura do conhecimento de si mesmos, para lembrar o que eles iam esquecendo; a matéria é um espelho da melhor qualidade, pois seja lá o que vocês guardem dentro de vocês como um plano de vida inevitavelmente há de se materializar na vida, de modo que possam vê-la.

Vocês podem sentir como se as manifestações do mundo estivessem fora de controle. O medo diz isso a vocês. Mas, já que vocês são Deus e podem tudo no amor, não dêem crédito ao medo nem por um instante; vocês poderão disfarçá-lo, isto sim: o medo é apenas uma sobra

A paz e o orgulho nacional podem coexistir?

Todo país no planeta de vocês está marcado pela divisão, ou não seria um país. O ato de traçar uma fronteira representa a crença no “outro” mais que na Unidade.

A paz não tem fronteiras.

Como se resolverá o conflito mundial?

Quando vocês estiverem cansados de ouvir falar nele... Aí as “saídas” não importam mais; aí um assunto maior se terá sobreposto. do esquecimento.

Vocês sabem o que há com uma criança.Pode estar o meio de uma discussão horrível, e aí alguém a chama para dentro, para o jantar; e então o que era um assunto do maior interesse passa a não ter interesse nenhum... Vocês vão até achar graça de como esse negócio de controlar o mundo se dissipa quando se tratar de coisa mais imediata.

quarta-feira, 23 de março de 2011

Relacionamentos.


Tipos de relações que podem ocorrer entre um ser e algum outro no transcorrer de várias vidas.



O relacionamento repetido se reconhece como foi intuído por vocês: vê-se uma pessoa completamente estranha e afirma-se: “Eu conheço você.” É possível que vocês esbarrem como alguém e fiquem achando que a vida de vocês foi toda traçada para levá-los a tal encontro.
Uma vez tendo amado, vocês hão de amar sempre. O amor reaparece mais e mais vezes, até que todas as coisas se identificam com o próprio Ser. A relação amorosa tende a se tornar cada vez mais profunda, até ser restabelecida a Unidade. Qualquer pessoa a quem vocês tenham amado, não importa por quão pouco tempo nem quão mal tenha acabado, agora vocês e ela são um. Vocês vão reencontrar essas pessoas muitas e muitas vezes.


Por que sou ambivalente no que tange às relações amorosas?


A ambivalência é um escudo fabuloso: evita o comprometimento, considerando que o comprometimento é um perigo, e a pessoa põe de lado todas as defesas ao dizer: “Estou aqui e eu amo você.” Essa é uma coisa bem assustadora quando não dita antes a si mesmo.


Estou em relação com uma pessoa, mas há muita turbulência e eu não sei o que fazer...


Onde quer que haja confusão (e a turbulência é uma confusão, só um pouco mais barulhenta), vocês sabem que há alguma coisa que uma pessoa, ou um par, não quer ver. Isso não quer dizer que valha a pena ter medo. Entrem na coisa: há uma grande possibilidade de que bem embaixo da turbulência esteja a fabulosa unidade que vocês tanto temem...
Façam a si mesmos esta pergunta: Onde é que nesta turbulência vocês encontram conforto, um senso de identidade e até de segurança? Deixarem-se perder na confusão dá margem a ficarem sem destino manifestações que poderiam parecer mais ameaçadoras. Confrontar essas manifestações com as demais, nas relações de vocês, pode parecer que estão buscando mais turbulências, mas a essa altura vocês já estarão preparados.


Como a gente sabe quando está na hora de abandonar um relacionamento?


Quando está na hora de abandonar um relacionamento? Quando as pessoas não se amam mais... E como se sabe disso? Ah, aí é que está... Quando estão na Unidade, não lhes parece que em tempo algum vocês ficaram sem amar? Notável! E quando estão na dualidade, não lhes parece que em tempo algum vocês amam por completo? Notável!
Num relacionamento vocês chegam perto do milagre de trazerem a Unidade para a ilusão da dualidade. E com que insistência a dualidade puxa as abas dos paletós de vocês!
Uma vez que o amor é tudo quanto deve ser explorado, vivenciado, e enfim o que deve ser cultuado no planeta de vocês, então o amor deve ocupar o centro do foco. Não há regra para dizer que um coração foi comovido, que uma consciência se expandiu: o ser humano há de permanecer fiel a uma coisa que não mais o envolve em nome do sentido que a sociedade dá ao amor.
Vocês não estão aqui para fazerem a coisa “certa”. Não existe absolutamente maneira de vocês fazerem a coisa errada, pois vocês questionam apenas a natureza do amor quando ele parece não existir.
O amor não está limitado à personalidade física, à experiência humana: o amor é mais que isso. As pessoas juntam-se para explorarem o amor além dos conceitos mentais ou do que poderiam descobrir fisicamente; algumas pessoas podem se juntar para descobrirem a natureza do amor depois que ele se desfez.

Dúvidas (2)


Como o trabalho nos aprisiona ou nos liberta? Existe em nossas vidas uma parte assim tão importante?



Para algum de vocês a maior parte do tempo, e para a maior parte de vocês por algum tempo, a necessidade de ganhar o próprio sustento parece uma tirania. E, contudo, o trabalho é mais uma oportunidade para encontrar o próprio Ser. Um lugar de trabalho permite que vocês troquem ilusões, que se vejam face a face com os medos maiores, e descubram os medos e os talentos que vocês em geral têm.


Vocês foram trazidos ao mundo em primeiro lugar para modificarem suas vistas internas, para se lembrarem de quem são e para gostarem de si mesmos. A partir de aí, vocês levam Luz onde o medo parece reinar. Esse é o propósito da vida humana: todos vocês estão comprometidos com a mudança do planeta.


Essa é a tarefa real de vocês.


A preocupação com dinheiro atravanca o caminho do progresso espiritual?


O dinheiro não atravanca o caminho de nada: o medo é que se dá a conhecer através das preocupações com o dinheiro. Por serem o dinheiro e o medo tão importantes é que vocês naturalmente confundem um com o outro. Se vocês se colocarem fora do medo, verão que o dinheiro não tem poder nenhum: é apenas um meio de troca -pedaços de papel e de metal.


Se o dinheiro não fosse um lugar tão bom para vocês depositarem seus medos, vocês teriam arranjado outro: os bois teriam dores nas patas, o cavalo teria quebrado uma perna ou o inverno teria sido rigoroso demais.


Falemos sobre a fartura.


O universo não pode ficar na miséria: não pode sentir falta de nada, é perfeito amor; e o perfeito amor é uma doação absoluta e permanente.


Como vocês traduzem no vocabulário do mundo de vocês, sem se verem acusados de agirem com muita severidade, de estarem sendo avarentos, ou ricos demais para cuidarem dessas coisas? O mundo sente-se pobre, e dada essa crença ou sentimento os ricos são vistos como “os outros.”


Uma ilusão diz: “Se sou rica, devo dar tudo de qualquer maneira.” Tolice! Tanto quanto a riqueza não lhe pertence, é uma ferramenta fabulosa. A riqueza dá tempo livre, dá uma sensação de bem-estar, permite ajudar aos outros.


Outra ilusão diz: “Tudo tem um limite.” Vocês acham que têm muita coisa, mas alguém há de estar passando falta. Vocês hão de achar que o mundo existe para lhes oferecer coisas, e que vocês não tiram nada de ninguém...


Uma pessoa a andar com a fartura do universo há de ser como a luz da salvação para muita gente que acredita não ser isso possível. Alguém há de estar com a verdade. Alguém há de dizer ao rei que ele está nu.


Permitam que a riqueza se instale e aprendam com ela. A riqueza é uma coisa clara e às vezes tão sombria como um professor de pobreza.

terça-feira, 22 de março de 2011

Dúvidas


Como havemos de reagir quando coisas terríveis nos acontecem?



Deixem-se ir além da definição da pessoa à qual acontecem tais coisas. A identificação que se recebe das circunstâncias vitais de alguém pode ser sedutora. Vocês podem ter passado por isso, mas não é o que vocês são.
A mente de vocês nunca sabe a razão pela qual vocês escolheram essas coisas, mas vocês não são suas mentes. A alma de vocês cumprirá a promessa feita ao Ser: a promessa do retorno. Confiem na paz de um tal saber.


Não entendo o motivo de as pessoas tornarem-se senis.


A senilidade é a resposta à prece da alma. Muitas vezes, mais que o contrário, o ad vento da senilidade deixa o coração em liberdade. Quando a mente se mostrou muito rígida e controladora, há um tempo, à escolha da alma, em que ela diz: “Quero usar o tempo que resta da presente existência física no sentido de reconhecer minha inteireza, sem a interferência de meu intelecto.” E a mente é aquietada, devagar por uns, rapidamente por outros; o corpo pode relaxar, a boca pende aberta, e os pensamentos começam a ir e vir sem reconhecimento consciente.
Liberado, afinal, dos limites do intelecto controlador, o coração pode alçar vôo.


Por que existem no mundo raças humanas diferentes, e quando terminarão os preconceitos raciais?


Encontram-se no planeta raças diferentes por existir o preconceito, e não o contrário.
O medo diz: “ Vocês têm uma pele mais escura ou mais clara que a minha.” Em vez de seguir o coração, que diz: “E isso não é bonito?”, o medo então diz: “Ah, aí temos alguma coisa que não é bem igual a nós. Vamos mantê-la sob suspeita.”
O preconceito é simplesmente uma outra linguagem do medo.


Como posso permanecer concentrado entre o cuidado com as crianças e os afazeres diários da vida?
Vocês só ficam preocupados quando pensam que as coisas de fora são mais importantes que as coisas de dentro.
Não olhem para frente e não olhem para trás; permaneçam no momento presente. Se vocês estão cuidando das crianças, cuidam das crianças. Se estão cozinhando, é cozinhando que estão. Se estão colocando cartas no correio, vocês estão colocando cartas no correio. E isso é tudo.
Vocês hão de permitir que a vivência seja plena, momento a momento, e ficarão encantados com a agradabilidade e com a meditação sobre esse fluxo das coisas.


O que posso fazer com meu medo de não ter dinheiro para realizar meus sonhos?


Se vocês acham que seus sonhos merecem tão-somente o vocabulário do fluxo de caixa, precisam ser chamados a fazer um reexame de seus planos e a lhes dar um pouco mais de grandeza.
O que vocês gostam de fazer, fazem bem. O que vocês fazem bem, lhes dará dinheiro. Se não existe uma ocupação formal que corresponda à visão de vocês, então eu diria que é tempo de lançarem mão de seu poder criativo e traçarem uma ocupação própria. É sonho, isso? Nem tanto. Olhem para o passado: aqueles que fizeram grandes fortunas não seguiram os passos habituais. Moveram-se com sua própria criatividade. O que der alegria a vocês há de ser o que lhes dará fartura.





A gente cria a própria realidade... Mas onde é que se vai buscar a responsabilidade, num sentido físico? Por exemplo: a gente acredita que uma casa é segura a não tranca a porta? A gente acha que está a salvo num carro e não usa o cinto de segurança?



Existe uma distinção clara entre desacatar as leis do mundo e amar a si próprio. Vocês optaram por serem humanos, e por isso estão neste planeta para acatarem as determinações dele. Quando chove, vocês usam guarda-chuva, a menos que queiram se molhar; quando sentem fome, vocês procuram comida; quando estão muito cansados, vocês dormem. Tudo isso faz parte do reino humano em que vocês vivem.


Quanto mais vocês pensam na Unidade, mais vontade têm de viver plenamente em seu mundo. Quanto a trancarem a casa e a usarem o cinto de segurança: vocês podem cultuar o mundo com suas ilusões, seus medos?


Se vocês sabem que estão vivendo num lugar que gerou pessoas desesperadas as quais pretendem, talvez, invadir as casas de vocês... acham que não é prudente trancar a porta enquanto continuam a amar? Quanto aos cintos de segurança, também... Enquanto vocês tiverem um corpo físico, há de ser prova de amor a si mesmos cuidarem bem desse corpo. Vocês estarão respeitando a si mesmos enquanto zelarem pela própria segurança.


Que acontece quando incidimos juntos na violência e alguém é roubado ou assassinado? Será tudo isso em nome do amor?


Sim. Não se pede a vocês que se rejubilem quando alguém atacar. Vocês são humanos. O que se pede a vocês é que permaneçam no Ser expandido o melhor que puderem.


Não existem momentos que não deveriam ter acontecido. Nada ocorre por acaso. O desígnio é perfeito. Por quê? Porque é um desígnio de vocês mesmos, e vocês continuam a criar as vidas dentro das quais respiram.


Mas como havemos de lidar com a monstruosidade de certos crimes? Tais crimes parecem clamar por vingança, conquanto a maneira de lidarmos com tais criminosos apenas acrescente medo a medo.


Esse é um grande desafio: quando há um coração fechado, há dor para todo o universo. Pois quando esquece tanto que alguém vai fazer mal a outrem, os próprios céus são escurecidos por esse esquecimento. E todavia, embora o ser humano amedrontado clame por vingança, há um conhecimento mais profundo que simplesmente chora de agonia na falta do amor...


Que aconteceria então com aqueles que fizeram coisas tão terríveis? Ah, eles precisam ser protegidos contra si mesmos, e a sociedade precisa ser protegida contra eles, mas não de forma punitiva. A punição vem do medo.


Ninguém pede que vocês sejam santos. Na verdade, vocês são santos, todos, e têm a capacidade de amarem assim.

segunda-feira, 21 de março de 2011

Verdades.


Em que consiste a culpa?


A culpa varia conforme o julgamento. É olhar para si mesmo, depois do acontecido, e dizer: “Eu não devia mesmo ter feito aquilo.” Mas, se não deviam mesmo, vocês não o teriam feito.
Saibam que, no momento do acontecido, ele tinha inteiro cabimento. A partir de então vocês ficaram sabendo que aquilo não seria o que fariam agora, e sentem-se culpados; saibam que foi o acontecido o que levou vocês ao entendimento e que tudo aconteceu como deveria.


Por que há hoje tanta complicação com a energia sexual: divórcio, doença, etc.?


Não é a energia sexual que está complicada: essa energia é verdadeira e límpida, mas foi levada a passar por canais enlameados e tortos.
A energia sexual está à espera de ser bem tratada. Os corpos de vocês são vasos de amor: não há nenhuma parte de vocês que não tenha sido traçada para honrar o amor. Quando abrem seus corações, vocês estão abrindo o próprio Ser. Não se separem das partes do que vocês são: isso é fragmentação, isso é ilusão.


Será o sexo entre duas pessoas espirituais um atraso no caminho para a iluminação?


Nada no planeta Terra é um atraso, e por certo não a partilha do amor físico. Os corpos de vocês foram feitos para curtir o amor, tanto que o verdadeiro caminho entre a Unidade e o mundo físico é criado pelo amor físico: não há outra maneira de entrar no planeta de vocês.
Os corpos de vocês são programados dentro do útero antes que a mente chegue a eles, antes que a sociedade os ajuste a seus padrões cheios de medo,
Os corpos de vocês foram feitos para dançar, para reduzir a pó a consciência de Deus com a leveza e a flexibilidade de que vocês gozam no mundo.
Quando entrarem na dança física, perguntem-se: “Onde tenho medo de estar, eu que estou em meu próprio corpo? Onde estarei à margem, em minha própria dança?”


E, a propósito, quando forem ao amor físico, quando tirarem as roupas, dispam as mentes também: elas não estão preparadas para ouvir tal música.


O que faço com meus julgamentos? Simplesmente esqueço?


Reconheçam que cada julgamento é um auto-julgamento, por mais que vocês o torçam.
A idéia de esquecimento está fora da Unidade, pois envolve a conotação de que algo de errado foi feito. O mundo é um espelho para vocês: o que há nele para ser esquecido?


Meu maior medo é o da rejeição.


A única rejeição que tem alguma força é a auto-rejeição. A vocês tem sido dito que a vida é que deve definir a vivência do vocês, e não que as vivências de vocês é que determinam a vida. Vocês olham para fora, para se procurarem.
A vivência interior de vocês é sagrada. Por que então vocês olham nos olhos dos outros, que têm seus próprios seres em questão, e lhes pedem: “Por favor, querem me dizer quem sou eu?” Eles nem ao menos conhecem vocês: como vocês vão dar a eles o poder de cancelar ou emendar vocês?

domingo, 20 de março de 2011

Blog?



Um blog é como um filho. Requer muitos cuidados, muitas atenções, muitos esforços, muita dedicação, muito tempo. Ele terá de crescer, desenvolver-se, ter conteúdo, ser sadio, comunicar-se, chegar lá.
Um blog requer mais atenções que um filho. Não podemos deixá-lo brincando na pracinha enquanto atirados sobre a grama fresca contamos nuvens, ou pássaros ou estrelas; não podemos deixá-lo na área de brinquedos do shopping enquanto fazemos alguma compra, olhamos vitrines ou simplesmente tomamos um café; não podemos deixá-lo por uns dias na casa dos avós, nem na colônia de férias, nem em lugar algum; não vai à escola, não dorme, não faz as lições de casa. E não viaja, nem namora, nem casa: sem folgas.
Um blog não avança a não ser levado pela mão, trabalhado, incrementado, arrumado. Está sempre ali, a requerer cuidados; uma sombra acompanhando teus passos; uma voz tênue mas persistente chamando-te; uma lembrança de que fica algo por fazer; um mosquito impertinente rondando tua pele, sugando teu sangue. É um pouco dramático, sim, mas é isto: uma tarefa sempre inacabada.
E blog que se prece está sempre em dia.
Um pé no saco! Como todo respeito...
Vou avaliar melhor o assunto. To be (blog) or not to be (blog)?