Em que consiste a culpa?
A culpa varia conforme o julgamento. É olhar para si mesmo, depois do acontecido, e dizer: “Eu não devia mesmo ter feito aquilo.” Mas, se não deviam mesmo, vocês não o teriam feito.
Saibam que, no momento do acontecido, ele tinha inteiro cabimento. A partir de então vocês ficaram sabendo que aquilo não seria o que fariam agora, e sentem-se culpados; saibam que foi o acontecido o que levou vocês ao entendimento e que tudo aconteceu como deveria. Por que há hoje tanta complicação com a energia sexual: divórcio, doença, etc.?

Será o sexo entre duas pessoas espirituais um atraso no caminho para a iluminação?
Nada no planeta Terra é um atraso, e por certo não a partilha do amor físico. Os corpos de vocês foram feitos para curtir o amor, tanto que o verdadeiro caminho entre a Unidade e o mundo físico é criado pelo amor físico: não há outra maneira de entrar no planeta de vocês.
Os corpos de vocês são programados dentro do útero antes que a mente chegue a eles, antes que a sociedade os ajuste a seus padrões cheios de medo,
Os corpos de vocês foram feitos para dançar, para reduzir a pó a consciência de Deus com a leveza e a flexibilidade de que vocês gozam no mundo.
Quando entrarem na dança física, perguntem-se: “Onde tenho medo de estar, eu que estou em meu próprio corpo? Onde estarei à margem, em minha própria dança?”
E, a propósito, quando forem ao amor físico, quando tirarem as roupas, dispam as mentes também: elas não estão preparadas para ouvir tal música.
O que faço com meus julgamentos? Simplesmente esqueço?
Reconheçam que cada julgamento é um auto-julgamento, por mais que vocês o torçam.
A idéia de esquecimento está fora da Unidade, pois envolve a conotação de que algo de errado foi feito. O mundo é um espelho para vocês: o que há nele para ser esquecido?
Meu maior medo é o da rejeição.
A única rejeição que tem alguma força é a auto-rejeição. A vocês tem sido dito que a vida é que deve definir a vivência do vocês, e não que as vivências de vocês é que determinam a vida. Vocês olham para fora, para se procurarem.
A vivência interior de vocês é sagrada. Por que então vocês olham nos olhos dos outros, que têm seus próprios seres em questão, e lhes pedem: “Por favor, querem me dizer quem sou eu?” Eles nem ao menos conhecem vocês: como vocês vão dar a eles o poder de cancelar ou emendar vocês?
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