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sexta-feira, 1 de abril de 2011

Morte: uma previsão (II)



Que acontece quando a morte é súbita?


Para a alma, é uma bênção. A pessoa vai dirigindo seu carro muito bem, na luta pela vida, como sempre, e de repente não está mais viva. Sente-se uma leveza inesperada e fica-se imaginando que milagre teria acontecido. A gente tem a impressão de não estar mais presa às necessidades do dia-a-dia. A gente olha ao redor, à procura do carro (tão importante) e o que avista é um monte de ferro velho, e a gente nem liga. Então vê-se um corpo físico que parece conhecido, algo que se usou por muitos anos. E a gente se dá por muito satisfeita por estar livre daquilo: a gente está livre...


A morte violenta só é violenta para os que ficam e a vêem; para quem morre é uma fabulosa passagem para Casa. Todo o drama acontece no lado da passagem onde vocês estão; do meu ponto de vista, a passagem para a morte é pura Luz.


Que acontece então?


Isso depende quase inteiramente do que vocês esperam. Lembrem-se de que são vocês os criadores de todas as coisas! Se vocês esperam ser julgados, muito bem, terão um julgamento; se esperam ser castigados, eu receio que, não importa o que possamos fazer por vocês, teremos de aplicar as leis divinas da criação e castigar vocês. Se vocês esperam o beijo amoroso daqueles que se foram antes, garanto-lhes que o terão com muita alegria. Se vocês esperam compreender de repente as coisas da vida que acabaram de deixar, acredito que também possamos arranjar isso.


Compreender todas as coisas, no entanto, há de significar que vocês completaram todos os ciclos de reencarnação, que vocês despertaram todas as áreas da consciência que estavam adormecidas.


O ato mesmo de morrer realiza coisas maravilhosas para as pessoas: livra-as da ilusão. Vocês não podem imaginar o alívio que é aceitar afinal o fato de estarem abrindo mão do corpo físico. Vocês dizem: “Muito bem, fui espremido para fora disso como o dentifrício de um tubo e simplesmente não posso voltar porque o corpo não funciona mais.” O momento dessa aceitação é jubiloso.


E com que se parece o além? É muito diferente e é muito a mesma coisa, pois cada qual leva a si mesmo consigo.
Aqueles que acham sem graça a idéia de viajar pela eternidade consigo mesmos têm um importante trabalho a fazer: o trabalho de amarem a si próprios. Vocês são sua melhor companhia e estarão com vocês sempre.
Eis a única fórmula que lhes posso dar, pois o universo inteiro é baseado no amor que cria a si mesmo.

quinta-feira, 31 de março de 2011

Morte: uma previsão.


Estas postagens no blog são transcrições de palavras de Emmanuel, cuja apresentação penso ser desnecessária. Suas palavras tratam da opção pelo amor em detrimento do medo e de ser a gente uma testemunha sincera do modo pelo qual as coisas vão acontecendo. Pura sabedoria e pura verdade. Ele passou pelo processo todo.

Quando entram no mundo humano, vocês acreditam que nasceram e terão de morrer. Vamos passar então à definição da morte. As definições dadas pelo medo são conhecidas e extravagantes. O amor diz: “Eu não sei o que a morte significa. A esta altura da eternidade, não vejo começo nem fim.” Em sua perfeição no momento do Agora, o amor não vê a morte --só nesse momento de amar.


Fiquem sentados nesses momentos de amor enquanto eles respiram nas vidas de vocês. Não se façam presentes com história nenhuma e com nenhuma antecipação, e, em nome do amor, vocês não morrerão. O medo tem dito: “Ah, bem, eu tenho a saída: simplesmente me porei a amar e jamais temerei a morte.” Honrando essa declaração, vocês fazem da morte uma realidade: vocês morrem a cada momento em que optam pelo medo.


Querem saber quantas vezes vocês já morreram? Não só das mortes emocionais desta vida, que são incontáveis, mas das mortes físicas em vidas passadas... Vocês passaram pela morte milhares de vezes, e todavia jamais morreram.


Para onde foi meu amigo que morreu domingo?


Para onde irão vocês quando apagarem as linhas da auto-restrição... Os amigos de vocês saíram da ilusão.


É sempre aterrador morrer?


É o que se diz da morte o que torna difícil o processo. Se vocês ficarem parados no momento da morte, nem se darão conta de que já morreram. Vocês são eternos. Passarão dessa vida para a seguinte num alento. Talvez tenham de ser lembrados, pelos espíritos que irão recepcioná-los, do fato de terem deixado o corpo físico. Todo o medo e todo o sofrimento deixam de existir para além da passagem da morte.
 O que vocês vão encontrar é o que sempre almejaram, o que vocês vão lembrar é o que estiveram buscando a vida toda.


Em que consiste exatamente o processo da morte?


Exatamente, morrer é um processo muito inexato. Cada um de vocês nasceu singular. Vocês vivem singularmente. Vão morrer de forma singular e única.


O processo de morrer é isto: o interesse de uma alma na vida humana foi inteiramente preenchido, e a alma pensa se vale a pena ficar e começar uma outra coisa ou não. A idade cronológica da pessoa não vem ao caso. Esse é o processo.


Em última instância a alma é que decide: “Já fiz tudo quanto podia neste caso particular. Daqui por diante continuar vivendo seria improfícuo e em nada serviria ao Perfeito Amor. Assim sendo, acho melhor voltar para Casa.”


Bem, essa decisão de voltar para Casa é o começo do que tem sido chamado “uma misteriosa doença terminal”, “morte acidental” ou seja lá o que for; pode ser até um assassinato. Mas, uma vez que a alma tomou essa decisão, o corpo e a vida obedecem.


Aí o processo de morrer torna-se mais específico. Chega então para cada um de vocês o momento em que a personalidade humana, com todos os seus medos, conclui que é uma luta inglória a que se trava contra a morte: vocês hão de se render a ela. Por mais aterrador que a mente ache tudo isso, o coração estará transbordante de alegria. Nesse momento, a Paz desce.


Quando os olhos de vocês se ajustarem à visão maior, eles estarão lá: os Companheiros da Luz, que vocês tanto amam. Eles fazem cada um de vocês passar pelas portas do nascimento e prometem então que lá estarão nas portas da morte. E estão mesmo. Vocês estão em Casa.

quarta-feira, 30 de março de 2011

Drogas


A natureza das drogas é o medo.

Cada um de vocês, ao nascer, contrai uma doença fatal: o medo. E o que têm as drogas a ver com o medo? Aqueles que têm um tipo especial de sensibilidade sentem que não podem suportar este mundo e saem à procura de um caminho para Casa. Tentam dessensibilizar-se ou de certo modo se alienar, e aí encontram alguma substância que lhes parece oferecer um pouco de ar puro. Qualquer que seja a substância química escolhida, no começo ela é procurada apenas como uma espécie de folga.



Existem aqueles que escolheram um corpo físico e o esboçaram cuidadosamente e que ficam dependentes de algum tipo de fuga, até que a fuga se transforma em veneno: aí, ou o corpo humano morre ou o ser humano cai na realidade do mundo, que diz: “A saída não é por aí” Se a alma está pronta para a volta seguinte, então quem tem dependência de drogas começa a se tratar para se curar.


As drogas são sempre um caminho para o despertar.

segunda-feira, 28 de março de 2011

A doença é uma escapatória.



Se você corre toda manhã, não come nada que não seja saudável, evita o açúcar, não fuma há anos, procura se certificar de que dormiu as horas necessárias, e só bebe água de garrafa, mas se faz tudo isso com uma certa ansiedade, você não está de jeito nenhum contribuindo para a própria saúde: está apenas evitando coisas que o façam ficar doente, o que é também um resultado do medo.


O medo é um motivador fabuloso. Nunca é a solução; é sempre a causa de algum mal-estar, alguma dor, alguma doença.Lembremo-nos de que estamos falando de escapatórias. Não estamos falando de buracos negros sem de sacos sem fundo nem de planos em queda livre. Estamos falando de passagens que levam de um lugar a outro, não ao nada.


Qual é o proveito do sofrimento e da dor?


A dor serve para lembrar-lhes que a dor não é a verdade de vocês. O sofrimento serve para lembrar-lhes que o sofrimento não é a realidade de vocês. No momento em que sabem disso, vocês começam a transformar as ilusões da dor e do sofrimento em lembranças de amor e alegria.


domingo, 27 de março de 2011

Dúvidas (5)



Como será curado o planeta, se a consciência dos governantes não se inspira num espírito de cooperação e num desejo de servir ao bem comum de toda a humanidade?


O Plano Divino possibilita a ilusão de liderança até a educação da consciência ser completada.


Com o nascimento do planeta de vocês o tempo começou.


Quando a consciência passou de força criativa a sua realidade simbólica, surgiram os oceanos, os ventos, os relâmpagos e os trovões, e no interior dos organismos vivos deu-se um obscurecimento da capacidade de contatar a Grande Sabedoria.


Aí vocês, seres humanos, chegam a uma encruzilhada onde parecia haver solicitações irreconciliáveis: potências rivais disputando o privilégio do mando numa Terra destruída.


Vocês dizem: “Não há outra saída!” Mas a “outra saída” não pode jamais ser a outra pessoa, a outra nação; a outra saída há de ser sempre uma nova maneira de ser interior de vocês mesmos.


Quando a grande realidade do Ser torna-se novamente alcançável como foi durante a formação da Terra de vocês, as pessoas que vocês são transformarão o seu planeta.


Negociar na base do medo não é produtivo. A negociação na base do amor e da reciprocidade vai proporcionar tais mudanças que com facilidade vão virar a cabeça de vocês para verem com que rapidez pode o mundo girar do isolamento para a Unidade.


Toda a vivência humana de vocês está baseada no ponto de vista de vocês que é apregoado sobre o quanto vocês acreditam no medo e sobre o quanto vocês acreditam no amor.


Não existe uma coisa isolada a que se dá o nome de Estados Unidos da América, por exemplo.


Que forma devemos esperar que a evolução humana tome no futuro?


A evolução da espécie passará da rigidez para a condescendência, da dureza para a maciez.


Vocês se deslocarão para a solidariedade planetária que todos estão buscando. Haverá comida para todos. Haverá roupas para quem as queira. Ao animais, as criaturas do planeta de vocês, conquanto exerçam a natureza própria deles, ao jeito de cada qual, serão mais confiáveis.


Soará isto como Utopia? Não se deixem levar ao sonambulismo egocêntrico por esta descrição; antes é necessário crescer muito. O planeta de vocês há de ser sempre uma sala de aula, mas haverá maior aceitação de suas imperfeições. Todos vocês vão sorrir mais.