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quinta-feira, 31 de março de 2011

Morte: uma previsão.


Estas postagens no blog são transcrições de palavras de Emmanuel, cuja apresentação penso ser desnecessária. Suas palavras tratam da opção pelo amor em detrimento do medo e de ser a gente uma testemunha sincera do modo pelo qual as coisas vão acontecendo. Pura sabedoria e pura verdade. Ele passou pelo processo todo.

Quando entram no mundo humano, vocês acreditam que nasceram e terão de morrer. Vamos passar então à definição da morte. As definições dadas pelo medo são conhecidas e extravagantes. O amor diz: “Eu não sei o que a morte significa. A esta altura da eternidade, não vejo começo nem fim.” Em sua perfeição no momento do Agora, o amor não vê a morte --só nesse momento de amar.


Fiquem sentados nesses momentos de amor enquanto eles respiram nas vidas de vocês. Não se façam presentes com história nenhuma e com nenhuma antecipação, e, em nome do amor, vocês não morrerão. O medo tem dito: “Ah, bem, eu tenho a saída: simplesmente me porei a amar e jamais temerei a morte.” Honrando essa declaração, vocês fazem da morte uma realidade: vocês morrem a cada momento em que optam pelo medo.


Querem saber quantas vezes vocês já morreram? Não só das mortes emocionais desta vida, que são incontáveis, mas das mortes físicas em vidas passadas... Vocês passaram pela morte milhares de vezes, e todavia jamais morreram.


Para onde foi meu amigo que morreu domingo?


Para onde irão vocês quando apagarem as linhas da auto-restrição... Os amigos de vocês saíram da ilusão.


É sempre aterrador morrer?


É o que se diz da morte o que torna difícil o processo. Se vocês ficarem parados no momento da morte, nem se darão conta de que já morreram. Vocês são eternos. Passarão dessa vida para a seguinte num alento. Talvez tenham de ser lembrados, pelos espíritos que irão recepcioná-los, do fato de terem deixado o corpo físico. Todo o medo e todo o sofrimento deixam de existir para além da passagem da morte.
 O que vocês vão encontrar é o que sempre almejaram, o que vocês vão lembrar é o que estiveram buscando a vida toda.


Em que consiste exatamente o processo da morte?


Exatamente, morrer é um processo muito inexato. Cada um de vocês nasceu singular. Vocês vivem singularmente. Vão morrer de forma singular e única.


O processo de morrer é isto: o interesse de uma alma na vida humana foi inteiramente preenchido, e a alma pensa se vale a pena ficar e começar uma outra coisa ou não. A idade cronológica da pessoa não vem ao caso. Esse é o processo.


Em última instância a alma é que decide: “Já fiz tudo quanto podia neste caso particular. Daqui por diante continuar vivendo seria improfícuo e em nada serviria ao Perfeito Amor. Assim sendo, acho melhor voltar para Casa.”


Bem, essa decisão de voltar para Casa é o começo do que tem sido chamado “uma misteriosa doença terminal”, “morte acidental” ou seja lá o que for; pode ser até um assassinato. Mas, uma vez que a alma tomou essa decisão, o corpo e a vida obedecem.


Aí o processo de morrer torna-se mais específico. Chega então para cada um de vocês o momento em que a personalidade humana, com todos os seus medos, conclui que é uma luta inglória a que se trava contra a morte: vocês hão de se render a ela. Por mais aterrador que a mente ache tudo isso, o coração estará transbordante de alegria. Nesse momento, a Paz desce.


Quando os olhos de vocês se ajustarem à visão maior, eles estarão lá: os Companheiros da Luz, que vocês tanto amam. Eles fazem cada um de vocês passar pelas portas do nascimento e prometem então que lá estarão nas portas da morte. E estão mesmo. Vocês estão em Casa.

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