O propósito da vida é a busca. Aventura. Aprendizado. Prazer. E um passo a mais na direção do eterno.
Os corpos físicos são como que vestimentas espaciais.
Os corpos físicos de vocês podem ser, para vocês, símbolos de limitação e de extremado sofrimento e morte, de surpreendentes e alarmantes necessidades e de uma inesperada banalidade que não conhece limites de desmerecimento. Ou podem ser vistos como veículos escolhidos que as almas estão habitando porque, mais como vestimentas espaciais, eles são necessários onde vocês se encontram.
È dentro da própria condição humana que vocês hão de aprender a reconhecer o que possuem de divino.
O espiritual e o humano têm que andar de mãos dadas, pois de outro modo o espiritual não terá base em que se firmar.
Nós todos somos um. A realidade nossa é uma só: uma energia, uma percepção. A mente não pode captar esse fato ou aceitar isso sem luta, mas o coração está ansioso por saber disso. Não será esse o propósito da vida: saber que vocês têm sua razão de ser, que vocês são eternos e estão salvos, saber que em sua realidade espiritual vocês e Deus são um?
A condição humana não é a antítese do céu: é uma reprodução do céu, dentro de uma visão limitada, manifestada em forma física. Não existe na experiência humana coisa alguma que não exista no espírito.
Eis por que a condição humana é abençoada: ela é um reflexo, uma réplica fiel do que se encontra no espírito.
A Divindade está em todas as coisas, e para encontrar essa Divindade a pessoa há de trabalhar com o material disponível: desconsiderar o barro é questionar a Energia Divina que o formou.
O texto de vocês está completo.
Está tudo aqui. Não há mais nada que a humanidade precise ouvir para evoluir. Não haverá novos ensinamentos, porque seriam desnecessários. O que nós em espírito estamos aqui para fazer é apontar o que já foi propiciado.
Vocês vivem num universo adorável. Todas as forças estão aqui para darem assistência a vocês, para lhes dar ajuda.
Admiramos vocês profundamente: aqueles de nós que já foram seres humanos sabem muito bem a coragem que isso envolve.
As experiências da vida são o símbolo exterior do que a alma quer aprender.
Cada alma toma parte numa realidade, fisicamente simbolizada, da resistência consciente dessa mesma alma à Luz interior. Quando têm a experiência de sua vida humana, então vocês a vêem como manifestação exterior do que esperam e também da negação dessa espera. Toda alma que reencarna leva consigo um aspecto negativo ou, a não ser assim, talvez jamais chegasse ao nascimento.
Quando entram numa vida humana, vocês estão entrando numa espécie de falsificação perceptiva: é o que as tradições orientais denominam ilusão. Se tomarem a ilusão por verdade, vocês podem se tornar amargurados, amedrontados e doentios.
Em vez disso, venham para a vida assumindo a perspectiva do criador desta vida e vejam nela a maravilhosa e valiosa experiência do aprendizado.
Vocês verão o interior de cada circunstância em que vocês são os oleiros do barro, e na realidade exterior da criação vocês perceberão em reflexo a imagem de seus próprios seres interiores.
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